A QUEM RECORRER

03/06/2016 08:49

Ao olharmos para os dias em que estamos vivendo onde há muitos rumores de corrupção no meio político, lideranças questionadas por condutas impróprias e o sentimento de impunidade, ficamos perplexos pois não achamos a quem recorrer. Quando há corrupção política, onde os que estão no poder ficam a mercê de investigações, ficamos preocupados pois há um sentimento, quase que certo, de que ninguém será condenado.

As leis existem para serem observadas de forma pratica. Por exemplo, quando criaram a lei para que todos os condutores de carros utilizassem o cinto de segurança houve comoção nacional. Alguns diziam que não havia condições de usar pois atrapalha nas manobras; outros diziam que aperta o corpo e sentiam-se comprimido no banco; ainda outros reclamavam que os carros não eram equipados devidamente para que houvesse o uso do cinto; e ao extremo, haviam os que diziam que o cinto não era seguro pois, em colisões, eles atrapalhavam na fuga e auto proteção. Contudo, a lei foi aprovada, sancionada e hoje é unanimidade. Quem não usa o cinto deve ser penalizado e os agentes de segurança pública, corretamente, registram o auto de infração para os que não utilizam o equipamento.  Fica evidente que muitas pessoas questionam a criação de leis.

Contudo, há um fato curioso na vida em sociedade, após a criação das leis: muitos não querem segui-las. Por que pessoas tem tanta dificuldade em seguir leis? As pessoas são capazes do “impossível” para burlarem as normas e regras que as regem e não serem penalizados pelas infrações. São situações tão esdruxulas que se pararmos para analisar mais profundamente, concluiremos que são cômicas e infantis. Olha só o exemplo das corrupções escondidas, pois quantas mentiras são criadas para que elas continuem ocorrendo? (“que continuem” e não “que parem”). A grande questão está em torno da prova do ônus.

Uma mentira é fácil ser levantada. Conta-se o que se quer, com a mínima base subjetiva, e não precisa ter prova contundente, pois o objetivo da mentira é disfarçar alguma verdade. Na maioria das vezes, inclusive,  as mentiras se tornam verdades pois não precisam de provas concretas, pois a análise é superficial. A verdade, por outro lado, é o fato concreto que está escondido, encoberto, se mantendo por “debaixo dos panos”, mas que precisa de provas concretas para que seja revelada. Chegamos a uma conclusão incoerente: a mentira é tratada abertamente e a verdade é escondida a “sete chaves”. Manipulados e desinformados, às vezes até dizemos que a verdade calunia e difama a mentira! Absurdo, mas é verdade.

Na Bíblia, no Evangelho de João, capítulo 8, versos 31 e 32, Jesus disse aos judeus que “se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. “ Esta mensagem de Jesus fala abertamente sobre a dicotomia entre a verdade e a mentira na humanidade, entre a justiça e a corrupção. A verdade nos liberta para uma transformação de vida em reconhecer que temos erros, pois as “verdades” tem por objetivo revelar e distinguir o certo do errado, a vida da morte, a luz da escuridão, a justiça da corrupção. A verdade liberta porque nos revela quem somos e o que somos capazes de fazer, dando a oportunidade de arrepender, pedir perdão e melhorar. A mentira nos mantem no erro, nas nossas cobiças, nas nossas aparências, pois a mentira tem objetivo de não mostrar quem somos, pois assim podemos continuar pecando.

Para fim, deixo um versículo bíblico que pode nos acalentar e confortar: “porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça” (Marcos 4.22-23).

As mentiras existem para serem reveladas pela verdade. Haverá luta, grande guerra. A mentira tentará destruir a verdade com outras mentiras, perseguições gratuitas, lutas amorais, ódio e mascaras de verdade. Mas, há seu tempo, as obras serão vencidas por quem é o detentor da verdade, pois Ele mesmo é a verdade, Jesus Cristo nosso Senhor. A Jesus nós devemos sempre recorrer pois nele há vitória. Esta vitória tem sempre data a ser consumada, e é certa e próxima.

 

Rev. Fabio Ribeiro - Pastor da Igreja Presbiteriana Independente 1ª em Joinville.

 

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